terça-feira, outubro 16, 2012

Seniores : Vantagem mínima com exibição máxima

Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria
Árbitro: Quintino Rodrigues.

União de Leiria 1:Vitor Maranhão; Rui Bento, Mário Wilson, Marco Aurélio, Nicholas; Fábio Santiago, Leandro (Jeferson, 90+4m), Dani (Tiago Freitas, 82m), Dário Marquês, Edgar Grincho (João Gomes, 66m) e Giovani.
Suplentes: Ivo, Tiago Gonçalves, Tiago Faustino, Yago.
Treinador: Luis Bilro.
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CDR Outeirense 0 :Carlos Francês; Volodimir, Fábio, Pevide, Becas; Rodolfo Cabral, Sandro Lavos (Quim, 82m), Bruno, Nascimento (Tiui, int.), Vando (Ari, 69m) e Ricardo.
Suplentes: Faustino, Joel e Neto.
Treinador: Sérgio Lavos.
Ao intervalo: 0-0.
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Golos: 1-0, por Leandro (55m).
Acção disciplinar: Becas (29m), Marco Aurélio (32m), Dário Marquês (35m), Pevide (45m), Leandro (60m), Fábio (69m), Ricardo (89m), Tiui (90+4m), Rodolfo (90+4m).
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A União de Leiria entrou com o pé direito na nova época, em termos oficiais, ao vencer o Outeirense por 1-0 em jogo a contar para o Torneio Preliminar da Taça Distrital. Num estádio muito bem composto de público, onde se destacaram as dezenas de adeptos da equipa de Outeiro da Fonte que se deslocaram a Leiria, a União rubricou uma boa exibição perante um Outeirense que pouco conseguiu incomodar as redes de Vitor Maranhão.
A primeira parte foi jogada a uma toada morna, onde escassearam as oportunidades de golo, apesar do maior ascendente ofensivo dos leirienses, contra um Outeirense que só de bola parada conseguia levar o perigo junto à área adversária.
A primeira situação de golo apareceu para a União de Leiria (25m) quando Dani, após excelente trabalho na direita, cruzou para a área onde Giovani e Edgar Grincho falharam a emenda à boca da baliza.
Só perto do intervalo é que se voltou a ver uma oportunidade de golo e novamente para a equipa de Luís Bilro. Na sequência de um pontapé de canto, Marco Aurélio ficou com tudo para fazer o golo mas o remate foi tirado em cima da linha por um defesa visitante.
O intervalo chegou com um nulo no marcador que castigava o futebol nem sempre bem jogado pelas duas equipas, e, principalmente, a escassez de oportunidades de golo.
No segundo tempo, a equipa do Outeirense deixou por completo de existir em termos ofensivos já que as transições nunca tiveram sucesso, enquanto a União de Leiria dominou por completo a partida, tendo, contudo, algumas dificuldades para chegar ao último reduto do Outeirense que defendeu de forma coesivo e com as linhas muito baixas.
Como seria de esperar, as oportunidades de golo para os leirienses foram aparecendo aos poucos como por exemplo no cabeceamento de Giovani (48m) ao segundo poste para grande defesa de Carlos.
Um minuto depois foi Rui Bento que tentou a longa distância, mas o remate em arco saiu por cima da baliza. Depois de tanto ameaçar, a recompensa chegou para a União de Leiria aos 55 minutos quando Leandro aproveitou o ressalto de um primeiro cabeceamento de Giovani para encostar para o fundo da baliza e fazer o único golo da partida.
A partir daqui o Outeirense tentou arriscar colocando mais homens na frente, mas as transições ofensivas não estavam a funcionar, com os leirienses a aproveitarem para fazer a gestão da partida. Com o onze de Outeiro da Fonte mais aberto, a União de Leiria teve mais espaço para criar perigo como aconteceu com Dário Marquês (78m) que após ter roubado a bola a um adversário, ficou em boa posição para fazer o golo, mas o remate foi bem defendido por Carlos. Alguns minutos depois houve novo duelo entre Dário Marquês e Carlos, com o guarda-redes visitantes a levar a melhor.
Já perto do final da partida (87m), Giovani apareceu bem ao segundo poste após livre apontado por Leandro, mas o cabeceamento passou pouco por cima da baliza.
Terminou assim a partida com a União de Leiria a justificar por completo a conquista dos três pontos, apesar da equipa ainda revelar alguma falta de automatismos que certamente serão corrigidos com o decorrer dos jogos. Quanto ao Outeirense, a equipa demonstrou alguma falta de ambição já que nunca conseguiu incomodar Vitor Maralhão nos 90 minutos.
Trabalho mediano do trio de arbitragem liderado por Quintino Rodrigues. Num jogo correcto, em que os jogadores se respeitaram mutuamente, não havia necessidade de mostrar cartões amarelos a tudo o que se mexia. Pelo menos, teve o mérito de não ter influenciado o resultado final.

José Roque - Diário de Leiria

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